Brasil: 62 milhões de vítimas de cybercrimes

Brasil: 62 milhões de vítimas de cybercrimes

90% dos dados disponíveis no mundo hoje foram criados nos últimos dois anos e esta quantidade enorme de informações está constantemente vulnerável. Apenas no ano passado, 978 milhões de pessoas foram vítimas de cybercrimes em todo o mundo. No Brasil, foram 62 milhões de vítimas, aproximadamente 60% de toda a população online ativa no país.

As chances de uma pessoa ser vítima de cybercrime são altas em todo o mundo. Dados do Norton Cyber Security Report 2017 e do site Internetuserlive.com mostram que a porcentagem da população que já foi vítima de cyber crimes é alta: 50% nos Estados Unidos, e 35% e 32% no Reino Unido e na Alemanha, respectivamente.

O Brasil é um dos países que mais leva tempo para lidar com um ataque depois que ele ocorre. De acordo com o relatório Norton CyberSecurity Insights 2017, o Brasil leva 33,9 horas para resolver um cyberataque. A média geral global é 23,6 horas. Outros países como Japão (5,6 horas), Estados Unidos (19,8 horas), e Reino Unido (33,9 horas) costumam agir mais rapidamente.

Outro fato alarmante apontado pelo relatório ThreatMatrix CyberCrime de 2017 é que os sul-americanos representam 50% de fraudes relacionadas a novas contas em redes sociais globalmente.

E é justamente para fazer esse alerta e apresentar as oportunidades de negócios existentes no campo da proteção cibernética que Steve Parsons, vice-presidente global de Inovação e Desenvolvimento de Produtos da Affinion, participou da terceira edição do Fórum S2 | Gestão e Distribuição de Seguros Massificados, que aconteceu na Amcham entre os dias 7 e 8 de março.

Steve tem mais de 20 anos de experiência e, ao longo de sua carreira, criou soluções bem-sucedidas para uma ampla gama de marcas, entre elas serviços financeiros, seguros e varejo.

Ele é responsável pela elaboração, incubação, avaliação e implementação global de produtos com foco em Engajamento de clientes e, sua ampla experiência no mercado de Seguros, tem sido fundamental no desenvolvimento de Soluções inovadoras de Segurança e Proteção Cibernética.

A dois meses do General Data Protection Regulation (GDPR) entrar em vigor na União Europeia, o especialista visita o Brasil não apenas para apresentar o panorama dos riscos e as tendências globais de proteção digital, mas também apontar as oportunidades de negócio para o mercado brasileiro, que como vimos, necessita esse tipo de serviço.

Fonte: revista Apólice

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