Investidor aposta no Corretor e vê Brasil como “oportunidade”

Investidor aposta no Corretor e vê Brasil como “oportunidade”

Investidores têm procurado a Fenacor porque enxergam o mercado de seguros brasileiro como uma grande oportunidade. A revelação foi feita pelo presidente da Fenacor, Armando Vergilio, em entrevista ao CQCS. Segundo ele, esses investidores têm interesse em entrar no mercado “através da porta dos Corretores de Seguros”.

Na entrevista, concedida após o lançamento do Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros, Previdência Aberta, Saúde Suplementar e Capitalização (PDMS), nesta quinta-feira (16), em São Paulo, Vergilio apontou a concentração de negócios do mercado como uma das razões que atraem o interesse dos investidores. “O setor, hoje, é excessivamente concentrado nas seguradoras, embora seja extremamente capilar e desconcentrado na Corretagem. No ramo auto, as cinco maiores têm 75% de todo o mercado e as 10 maiores, 95%. O percentual é ainda maior nos ramos vida e previdência, em que as cinco maiores têm 90% do setor. Isso pode ser convolado em oportunidades. Por essa razão, a concentração tem chamado atenção de muitos investidores”, frisou o presidente da Fenacor.

Ele acrescentou que, para esses investidores é interessante entrar em um mercado que vai crescer muito, até por registrar um consumo per capita muito baixo, atualmente. “Na França, o consumo per capita referente ao mercado de seguros é de US$ 5 mil, enquanto no Brasil não passa de US$ 290. Isso ocorre também na comparação com países vizinhos. No Uruguai, o consumo per capita soma US$ 500”, exemplificou, lembrando ainda que, enquanto a economia brasileira é a 8ª maior do mundo, o setor de seguros é apenas o 18º.

Vergilio frisou ainda que a Fenacor foi “chamada para participar da elaboração” do PDMS, classificado por ele como um conjunto de propostas e desafios que visam permitir que “o mercado dobre de tamanho em sete ou oito anos”.

Segundo ele, para que o plano atinja seus objetivos existe a necessidade de engajamento de todos os integrantes do mercado e próprio governo. para que isso possa acontecer.

Fonte: CQCS

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